Resumo
No Rio Grande do Sul, 116 pessoas morreram, 143 estão desaparecidas e 1,9 milhão foram afetados por enchentes devido às mudanças climáticas. É necessário investir em tecnologias para detectar as tragédias e uso de redes sociais para alertar a população.
Desde o início da tragédia no Rio Grande do Sul, com enchentes espalhada por todo o estado, mais de 110 pessoas morreram, 143 estão desaparecidos e 1,9 milhão foram afetados, segundo dados da Defesa Civil do RS desta sexta-feira (10).
A MetSul, empresa de meterologia, começou a emitir alertas de chuva forte para o estado em 21 de abril. A sua previsão era de "sucessivos episódios de chuva no estado, com altos volumes em algumas áreas", e o esperado era que o volume de precipitação atingisse até 200 mm entre o fim de abril e o início de maio.
Somente quatro dias depois, o MetSul emitiu mais um alerta, falando sobre o risco de um cenário semelhante ao ocorrido em 2023, quando também houve chuvas intensas e enchentes. No comunicado, o instituto advertia que as chuvas poderiam persistir por vários dias, alcançando 300 mm e superando o esperado para dois meses em apenas sete dias.
Com a recorrência de eventos extremos causados por mudanças climáticas, é necessário que a ciência e a tecnologia tenham recursos para fazer previsões em situações como essa.
Ao Byte, especialistas disseram que com o aquecimento global, houve uma diminuição de tempo na frequência de eventos extremos de chuva, seca e calor, com menores intervalos entre um e outro.
Com mais dados meteorológicos estudados profundamente, com informações como temperatura, umidade, pressão atmosférica e precipitação, fazem parte do ecossistema para entender como é possível detectar previamente os eventos, e consequentemente, lidar com eles de forma mais eficaz.
Além disso, a tecnologia já avançou o suficiente para existe diversos modelos de software de metereologia mais sofisticados, sensores remotos, drones e satélites, entre outros.
Alguns aparelhos conseguem alertar a formação de tempestades, furacões, enchentes e incêndios florestais. Essa detecção prévia permite que autoridades e comunidades façam planos antes e se preparem, mitigando riscos.
Tecnologias de comunicação também têm seu papel, como sistemas de alerta por celular e aplicativos de emergência.
Redes sociais também realiza a função de alerta, não só no momento das tragédias, mas também para divulgar dados e informações necessárias antes de desastres naturais acontecerem.
Terra