Os mercados globais iniciam a semana apreensivos, com as tarifas impostas pelos Estados Unidos no centro das preocupações. Investidores temem uma escalada para uma guerra comercial global e seus potenciais impactos na economia mundial.
Na Ásia, as bolsas fecharam de forma mista, enquanto na Europa o cenário é de queda, refletindo a cautela dos investidores. A inflação na China, que entrou em território negativo, adiciona mais um elemento de incerteza ao panorama.
Nos Estados Unidos, os índices futuros também apontam para um início de semana negativo, com a aversão ao risco predominando. O aumento das tarifas sobre parceiros comerciais e a alta da taxa de desemprego alimentam os temores de uma possível recessão.
No Brasil, o presidente Lula dá posse a novos ministros, enquanto o Banco Central acompanha de perto os desdobramentos do cenário internacional. As projeções do Focus apontam para um câmbio em R$ 5,99 para 2025 e uma Selic mantida em 15% para este ano.
A Petrobras anunciou o pagamento de US$ 283 milhões para encerrar um litígio com a EIG Energy nos EUA, um valor já provisionado em suas demonstrações financeiras.
Na Alemanha, a produção industrial apresentou alta, mas as exportações sofreram uma queda, evidenciando os desafios enfrentados pela maior economia da zona do euro em meio a incertezas geopolíticas.
"O mercado não gosta de incertezas", disse Glen Smith, diretor de investimentos da GDS Wealth Management.
O dólar comercial encerrou a última sexta-feira em alta, cotado a R$ 5,790, refletindo a instabilidade do cenário global. Já o Ibovespa fechou em alta de 1,36%, aos 125.034,63 pontos.
Diante desse cenário, os investidores buscam moedas seguras, como o iene e o franco suíço, enquanto aguardam por mais informações sobre os próximos passos da política comercial americana.
*Reportagem produzida com auxílio de IA