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Conmebol Falha no Combate ao Racismo? Entenda a Polêmica!

Clubes brasileiros cobram punições mais severas após novos casos de racismo.


A Conmebol enfrenta crescente pressão para endurecer as punições contra o racismo em competições sul-americanas. Casos recentes envolvendo ofensas raciais a jogadores brasileiros reacenderam o debate sobre a eficácia das medidas adotadas pela entidade.

Em março de 2025, durante uma partida da Copa Libertadores Sub-20 entre Palmeiras e Cerro Porteño, os jogadores Luighi e Figueiredo foram alvos de insultos racistas. Luighi expressou sua frustração com a falta de ação da Conmebol após o ocorrido.

"Fizeram um crime comigo. Aqui é formação, a gente tá aprendendo aqui." disse Luighi, após o jogo.

A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) divulgou uma nota oficial criticando a punição imposta ao Cerro Porteño, considerada "completamente inefetiva". A entidade multou o clube paraguaio em US$ 50 mil e determinou portões fechados para os próximos jogos.

Em janeiro de 2025, a CBF já havia reportado à Conmebol e às autoridades venezuelanas atos racistas contra o atacante Rayan, durante o Sul-Americano Sub-20. Rayan relatou ter sido chamado de "mono" (macaco, em espanhol) e ter visto o goleiro boliviano Fabián Pereira imitando um macaco em sua direção. A Conmebol abriu uma investigação, mas não houve notícias de punições.

Episódios de racismo marcaram os anos anteriores. Em 2022, casos contra brasileiros na Libertadores e Sul-Americana levaram a Conmebol a elevar as multas. O Carabobo, da Venezuela, foi multado em R$ 500 mil por insultos racistas contra o Atlético-MG.

Em 2023, um dirigente do San Lorenzo chegou a ser preso por mostrar a imagem de um macaco. O goleiro Éverson, do Atlético-MG, também foi vítima de racismo. A Conmebol prometeu medidas enérgicas, mas sem grandes mudanças.

"Até vejo intenção de mudança, mas muito mais lenta do que a gente gostaria. As pessoas precisam entender o que é racismo, ouvir a nossa dor, ouvir o que as pessoas negras pensam sobre racismo, o que nos machuca. Entender que não podem usar declarações como essas (do presidente da Conmebol). O que vi ontem foi um show de horrores. Vários presidentes de clubes sendo entrevistados sobre ser a favor e contra perda de pontos e dizendo, "veja bem",o clube não pode ser punido pela ação de um torcedor." disse Carvalho.

Em 2024, Deyverson, do Atlético-MG, foi multado por provocar a torcida do River Plate com gestos considerados racistas. O San Lorenzo também foi punido por gestos racistas de sua torcida contra o Palmeiras.

"Primeiro, o racismo não se dá apenas pela falta de punição da Conmebol, mas também pelos comentários de ex-jogadores, de clubes. Ontem (segunda), houve uma manifestação de um clube do Paraguai sobre ter violência e perseguição a estrangeiros no Brasil. E temos que pensar que o racismo também existe aqui. O Observatório constatou mais de 136 casos de racismo no Brasil em 2023. O mea culpa tem que ser de todos, CBF, Conmebol, Fifa. Quantos presidentes de clube assinariam a proposta de perda de pontos para clubes cujos torcedores cometerem atos de racismo? Vejo que estamos empurrando o problema para outras pessoas." disse Carvalho.

Clubes e entidades cobram ações mais efetivas da Conmebol para combater o racismo, incluindo punições mais severas e medidas de conscientização.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

Conmebol CBF Fifa Carabobo racismo

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