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Estado de SP paga R$ 251 milhões ao PCC

De acordo com dados do TCE, o dinheiro público desviado foi direcionado para CNPJs ligados ao PCC entre 2016 e 2023

Por Gazeta Notícia em 21/05/2024 às 14:36:01

Um esquema de fraudes em licitações tem desviado milhões de reais de dinheiro público para a maior facção criminosa do país, o Primeiro Comando da Capital (PCC).

O esquema, que já dura anos, utiliza empresas ligadas a um integrante do PCC e envolve o pagamento de propinas a agentes públicos.

Segundo dados do Tribunal de Contas do Estado (TCE), levantados pelo portal Uol, mais de R$ 251 milhões em dinheiro público foram direcionados para CNPJs ligados ao PCC entre 2016 e 2023. O esquema atingiu pelo menos 25 prefeituras e câmaras municipais, além de uma fundação cultural do estado.

O responsável por operar o crime é Vagner Borges Dias, conhecido como Latrell Brito, membro do PCC que se apresentava como empresário e músico de pagode. Brito está foragido e é apontado como criador do grupo Safe, formado por sete empresas registradas em seu nome e no nome de laranjas.

Licitações por meio de documentos falsos

De acordo com o Ministério Público de São Paulo (na foto, em entrevista coletiva sobre operação contra o PCC), Brito utilizava essas empresas para vencer licitações por meio de documentos falsos, simulação de concorrência e corrupção de agentes públicos. As empresas também eram usadas para lavagem de dinheiro do tráfico de drogas e outros crimes cometidos pelo PCC.Um esquema de fraudes em licitações tem desviado milhões de reais de dinheiro público para a maior facção criminosa do país, o Primeiro Comando da Capital (PCC).

Segundo dados do Tribunal de Contas do Estado (TCE), levantados pelo portal Uol, mais de R$ 251 milhões em dinheiro público foram direcionados para CNPJs ligados ao PCC entre 2016 e 2023. O esquema atingiu pelo menos 25 prefeituras e câmaras municipais, além de uma fundação cultural do estado.

Fonte: O ANTAGONISTA

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