ANDRE FORINE

O trânsito caótico na nossa cidade

Paes Leme Street foi um erro?

Por Gazeta Notícia em 04/06/2024 às 09:26:01

Quando o assunto é transito, jĂĄ nos arrepiamos a ponto de se estressar antes mesmo de pegar a estrada.

Hoje não posso falar o mesmo, pois a realidade do trânsito é outra bem diferente de épocas passadas! A população cresceu demais, a frota aumentou exageradamente e as estradas pelo que percebo diminuĂ­ram de tamanho, principalmente em se falando de recuo lateral e acostamentos, pois estes deram espaço a ciclovias, comércios locais, ĂĄreas reservadas a estacionamento etc.

O tempo estimado hoje neste mesmo itinerĂĄrio é de aproximadas 1 hora e meia, mas às vezes em horĂĄrios crĂ­ticos, podem passar bem mais do que isso. Acredito eu, por experiĂȘncia recente que 2 horas para mais.

Passou da hora de reprogramar e remapear os pontos crĂ­ticos do maior fluxo de trânsito, a Rua Paes Leme (PAES LEM STREET) é uma pedra no sapato para a Prefeitura de Andradina.

Falta a criação de polĂ­ticas de mobilidade afim de evitar engarrafamentos, com dispositivos de rotatividade nos estacionamentos, inclusive com a criação de uma guarda de trânsito


Vivenciamos todos os dias o caos do trânsito na cidade de Andradina, com motoristas com o nĂ­vel de stress muito alto, falta de vagas para estacionar, lentidão nas vias e a nada é feito.

Ouço depoimentos de pessoas que dirigem hĂĄ mais de 50 anos, sem nunca sequer ter sofrido uma infração de trânsito e agora encontram-se muitas vezes com seus veĂ­culos recheados de multas para pagar ou numa fase mais avançada com a sua CNH no risco iminente de ser suspensa. Obviamente pelo crescimento demasiado da frota e em contra partida uma fiscalização mais intensa.

O poder pĂșblico deveria se organizar e priorizar de forma ordenada não só em nossa cidade, mas em todo pais, como corredores exclusivos para ônibus, ciclovias ou talvez rodĂ­zios de placas para incentivar métodos alternativos e substitutivos de transporte.

A mobilidade urbana nossa, poderia seguir métodos e padrões europeus, com prioridades inicialmente a transportes não poluentes, seguros e de pequeno espaço fĂ­sico, como quesito, as preferĂȘncias e os privilégios viriam da seguinte maneira:

  • Pedestre
  • Ciclista
  • Transporte Coletivo
  • Transporte de Carga (para abastecimento da população)
  • Transporte Coletivo
  • Uso de energia limpa, adoção de esteiras e escadas rolantes (para cidades não-planas);
  • Impostos menores para compra de carros elétricos;
  • Incentivo a adoção da carona solidĂĄria;
  • Construção de metrôs;
  • Integração de transportes por meio de bilhetes Ășnicos;
  • Sinalização de ciclofaixas e construção de ciclovias;
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